31 jan Atualização de Cronograma de Listagem Pepita
2022 foi um ano palco de acontecimentos muito significativos para o mercado. Colapsos de ecossistemas, falências de grandes exchanges e escândalos voltados às fraudes e golpes foram algumas das situações que marcaram o último ano.
2022 e o Mercado Cripto
Em meio ao que aconteceu, estão as crises de moedas populares, que precederam a queda de corretoras importantes. O colapso do ecossistema Terra (Luna) é um fato importante, em meio a esses casos.
Para entender melhor o ocorrido, de início, é preciso compreender o que é uma stablecoin. O termo se refere a uma moeda que tenta se esquivar da volatilidade do mercado, estabelecendo um lastreamento a outro ativo, seguindo a lógica 1:1.
Por exemplo, a Tether é uma criptomoeda muito popular ligada ao valor do dólar. Desse modo, o preço de um Tether tende a girar em torno do preço de um unidade da moeda americana – esse movimento coloca em prática o raciocínio 1:1
Sabe-se que o Mercado Cripto é volátil e, apesar da tentativa deste ativo de manter certa “estabilidade”, o plano nem sempre dá certo. Para que uma criptomoeda preserve essa característica, é necessário que existam reservas que garantam a paridade com a moeda atrelada ao cripto ativo.
No caso do protocolo Terra, naquele momento, existia a possibilidade de trocar uma UST ao proporcional, em dólar, de Luna.
A partir disso, se o valor do UST está muito acima do valor de US$1, um número maior de Luna é vendido para suprir esse encargo. Assim, se mais tokens Luna são vendidos, o preço da criptomoeda cai e, nesse sentido, mais do ativo precisa ser circular, na busca por tentar manter o valor base — o que gerou a hiperinflação e a desvalorização da Luna.
Por conta desse acontecimento, todo o mercado foi afetado. Criptomoedas, como Avalanche, Decentraland, Solana e Polkadot, perderam valor e, com isso, afetaram diretamente a confiança dos investidores e, assim, as movimentações das exchanges.
Crises no setor
Frente à constante queda dos preços das criptomoedas, que foram geradas pelas condições inflacionárias da época, os investidores se tornaram receosos no que diz respeito ao setor.
A Celsius Network foi uma das atingidas pela crise. A empresa de depósitos e empréstimos de criptomoedas sofreu, na pele, os impactos da queda da liquidez do mercado. Com a diminuição dos empréstimos realizados pelos investidores, a plataforma deixou de arrecadar com o serviço e, a partir disso, deu-se início a um período de crise, frente aos clientes interessados no resgate de seus ativos.
Como resposta, a plataforma decidiu bloquear a possibilidade de saque dos investidores, com a alegação de que, se não fosse assim, os primeiros a sacar conseguiriam recuperar seus recursos integralmente e os últimos seriam prejudicados – alimentando os rumores de que a empresa se tornou insolvente.
Diante disso, a empresa foi acusada de irresponsabilidade, manipulação do mercado e enfrentou uma série de ações judiciais. Estima-se que os prejuízo giram em torno de US$ 33 bilhões.
Outro caso que ganhou relevância no último ano foi o da FTX, uma corretora – ou exchange – que permite que pessoas comprem e vendam criptoativos.
O escândalo começou com o levantamento de suspeitas de que Bankman-Fried, CEO da empresa, usou os ativos depositados na corretora no empréstimo oferecido à Alameda Research, outro investimento do mesmo dono – o que é ilegal.
Com a confirmação dessa informação e a ascensão de outras atitudes que contrariam as normas em vigor no país em que a exchange está situada, os investidores que nela depositaram suas moedas digitais se sentiram inseguros e sacaram seus recursos da plataforma.
Ao não possuir montante suficiente para suprir os saques dos investidores, a empresa faliu, de forma que, em um único dia, chegou a perder mais de U$14 milhões.
Esses são só alguns dos casos que atravessaram o último ano. Acontecimentos desse tipo são desfavoráveis para o mercado, porque gera inseguranças, compromete reputações e, com isso, afeta o risco de desvalorização de moedas.
Diante desses acontecimentos, é importante dar atenção ao processo de listagem, na busca pela segurança dos ativos.
Processo de Listagem
Um processo de listagem de uma criptomoeda é, basicamente, um procedimento pelo qual o ativo é adicionado a uma plataforma de negociação de uma exchange.
O procedimento é complexo e, geralmente, passa por muitas etapas.
Entre elas:
Inicialmente, há a solicitação de listagem, no qual a equipe responsável pela criptomoeda dá entrada no processo, por meio de um documento que solicita que a criptomoeda seja listada na exchange.
Em seguida, há a análise de viabilidade. Nesse momento, a exchange se encarrega de analisar se a criptomoeda atende aos critérios de listagem estabelecidos pela corretora.
A Due Diligence é o próximo passo. Aqui, a exchange promove uma investigação extra para avaliar melhor a criptomoeda. São observados fatores diversos, incluindo a revisão da equipe, do projeto e da tecnologia em torno dela.
Depois dessa etapa, se tudo correr de acordo com as expectativas da avaliadora, há a aprovação. Se aprovada, o cripto ativo é adicionado aos sistemas da exchange, para que ela possa ser negociada e armazenada de forma segura.
Por fim, a exchange comunica aos clientes e torna pública a informação de que a criptomoeda foi listada e está disponível.
Cada corretora tem processos próprios e critérios específicos para admissão. Cabe lembrar que as exchanges regulamentadas têm obrigações legais de segurança e transparência – o que promove a proteção dos ativos dos que com ela se relacionam e possibilita que os investidores façam suas transações de forma confiável.
Por isso, é importante escolher uma exchange séria e regulamentada.
O processo de listagem é um mecanismo que afeta, diretamente, a imagem do ativo em questão. A escolha correta dessas plataformas é capaz de gerar credibilidade e garantir que os investidores comprem e vendam com facilidade a criptomoeda, facilitando o comércio.
Além disso, em uma boa exchange, tem-se o aumento da visibilidade do token, movimento que atrai investidores. Nesse sentido, a escolha correta também pode levar à valorização do preço da criptomoeda, especialmente, se ela for listada em uma de grande porte e com boa liquidez.
As datas das listagens são de responsabilidade das exchanges, que precisam avaliar se a moeda digital atende aos critérios de listagem. Isso pode levar tempo e dificulta a previsão de uma data exata para a listagem.
Ainda nesse caminho, a regulamentação das criptomoedas é um processo que varia de acordo com o país em que o processo está correndo. As exchanges precisam seguir as leis e regulamentos locais e isso pode atrasar ou impedir a listagem de uma criptomoeda.
Outras questões como as mudanças na equipe do projeto, fila de prioridades e problemas técnicos da exchange podem afetar a data de listagem.
Nas redes sociais da Pepita Utility Token, serão divulgadas as datas, assim que disponíveis.
Ainda nos nossos canais, após algumas dicas, será realizado um Quiz que irá premiar seguidores que adivinharem em quais exchanges a Pepita será listada.