08 jun Pepita Utility Token: Inovações tecnológicas e hibridismos integrados ao desenvolvimento sustentável.
Pepita Utility Token: Inovações tecnológicas e hibridismos integrados ao desenvolvimento sustentável.
RESUMO – Nos estudos da comunicação e da inovação, as transformações ocorridas na indústria socioeconômica nos últimos anos passaram por grandes alterações nos formatos de suportes e nos nichos de negócios, por meio da evolução da tecnologia com o avanço da era digital. Diante desse fator, este trabalho analisou a Pepita o primeiro utility token desenvolvido no mundo com grandes diferenciais inovadores, que marca e exemplifica essa transição integrado ao desenvolvimento sustentável. A pesquisa realizada, qualitativa e de nível exploratório, usou a técnica da análise documental. O resultado evidencia os modos de parcerias entre profissionais que produzem inovação e atuam como visionários da indústria criativa, ao fomentarem um novo cenário e novas oportunidades de negócios disruptivos e descentralizados com segurança ao mercado, além de relacionar a Pepita como um produto-serviço-tecnologia-solução inovadora pós-moderna e hibrida ligado à cibercultura.
Introdução
Na transição do século XX para o século XXI, a sociedade passou por várias manifestações, que, por meio da evolução da tecnologia digital e da cultura midiática, revolucionaram o mercado da indústria em vários setores e segmentos. Mudanças significativas industriais diversas ocorreram por intermédio de hibridismos (Burke, 2003; Canclini, 2013), mesclas, união e sincretismos de linguagens (Canevacci, 1996).
O desenvolvimento da era digital e as integrações inovadoras na cultura da convergência (Jenkis, 2009) por meio de diversas formas de tecnologias emergentes, tem impactado mudanças significativas em todos os setores da sociedade, na vida das pessoas, das empresas, dos governos, na indústria, no varejo e na economia como um todo, integrando o mundo globalizado na pós modernidade (Harvey, 1992; Bauman, 1999; Coelho, 2011; Connor, 2012; Hall, 2015).
Essas inovações impulsionadas pelo nascimento, desenvolvimento e crescimento, cada vez maior de diversas startups (Ries, 2012) tem trazido um avanço considerável aos diversos setores da economia criativa, assim como, tem impactado mudanças importantes de modo disruptivo na vida de todos. Mudanças no formato de produção, de logística, de entrega, de atendimento e de resultados muito mais eficazes que os convencionais, tem sido notado nos diversos nichos de negócios por meio da cultura criativa, e no setor econômico não tem sido diferente, por meio das fintechs por exemplo, que desburocratizam o sistema bancário e entregam de modo muito mais eficaz aquilo que o cliente necessita e almeja.
As inovações comunicacionais e o consumo nas culturas locais e global (Castro, Baccega, 2009) por meio das novas tecnológicas proporcionaram interações entre os atores do mercado, fomentando diferentes plataformas aos produtores de conteúdo, principalmente na gestão, no controle, na auditoria, na transparência e na eficiência de entregas e de resultados atrelados, inclusive, por meio da expansão da tecnologia blockchain (Mougayar, 2018).
Nesse cenário, inovações contemporâneas diversas têm impactado o mercado global. Graças à união de linguagens e, as inovações que trazem uma grande mudança no mindset socioeconômico (Dweck, 2017) gera por meio da psicologia do sucesso, inúmeras oportunidades de negócios com foco no empreendedorismo disruptivo e no desenvolvimento sustentável, ao gerar por meio da cibercultura (Levy, 1999) alterações nas fronteiras entre pessoas, empresas, governos, instituições, produtos, serviços, tecnologias e soluções inovadoras das mais diversas.
A união híbrida transcultural de empreendedores com mindset disruptivo e visão inovadora, agentes de diversos seguimentos, experiências e nichos de atuação, culmina no desenvolvimento de times de alta performance. Esses agentes, antes de mais nada, pensam em soluções inovadoras que, possam trazer impacto na vida e no cotidiano de todos. Solucionam problemas e, criam de infinitas formas, mesclas e uniões por meio de experimentalismos de linguagens as tendencias visionarias que, ao ser lançadas impacta e anima o mercado. Fatores estes que, por exemplo, culminou na união de empresários que criam e fundam a Pepita Utility Token, uma fintech que promete impactar o mercado global, com segurança, credibilidade e descentralização.
A fintech chega ao mercado com seu token com lastro na capacidade de extração dos minérios, seu próprio meio de pagamento e diversas inovações que descreveremos ao longo do artigo. Sendo assim, seu lastro é real, palpável, material, tangível, o que inova o setor econômico. Pois, diversas criptomoedas e tokens existentes no mercado como o bitcoin por exemplo, a moeda mais conhecida não tem. Lastro este que, sempre foi a maior dor de cabeça dos investidores e daqueles que, no mercado global, se utilizam dessas inovações para transacionar seus produtos-serviços e alocar seus recursos-investimentos. Por outro lado, o próprio sistema financeiro e os governos têm sido obrigados a regulamentar este mercado, sendo o mesmo um caminho sem volta. Dessa forma, é como diz o ditado “ou você nada com a maré ou é engolido pela corrente”.
Integrações e soluções diversas por meio da blockchain, app, sistema e meio de pagamentopróprios torna a Pepita a moeda dos commodities, objeto-produto-serviço inovador, pós-moderno e hipermidiático de integração de linguagens comunicacionais, logísticas, comerciais e financeiras por meio do uso da tecnologia digital na contemporaneidade com uma entrega e capacidade de alavancagem de negócios jamais vista no mercado.
Diante disso, este artigo tem como objetivo analisar e identificar inovações atreladas ao desenvolvimento sustentável que, a Pepita traz ao mercado global, observadas nas mesclas híbridas, midiáticas e tecnológicas do seu conteúdo disponível aos leitores e usuários em <www.pepita.global>, sem esgotar o tema. Seu ineditismo, experimentalismo e criatividade, marca a transição de suporte midiático na indústria criativa, no empreendedorismo, no varejo, na economia social e industrial como um todo, sendo o token o primeiro a ser desenvolvido na história com diversas utilidades, lastro real e possibilidade de gerar inúmeros impactos na vida e no cotidiano das pessoas, por meio dos diversos projetos que serão lançados tempo a tempo ao mercado pela fintech.
Pretendemos ainda, contribuir com as diversas áreas da inovação e comunicação socioeconômica, assim como com os diversos setores de desenvolvimento sustentável que a Pepita está integrada em seu projeto de expansão global de modo criativo, por meio de reflexões, ao relacionar e organizar informações para o avanço do estudo científico da área, sem esgotar os temas.
O trabalho é uma pesquisa qualitativa de nível exploratório e, como metodologia, adota a análise documental, buscando definições e reflexões sobre o processo de hibridismos, segundo o conceito de Burke (2003) e Canclini (2013), e a união de linguagens ao contextualizar aspectos da indústria com foco nos modos de comunicação, atrelado às teorias contemporâneas sob o contexto da cultura criativa, que, por meio da tecnologia digital, inova a indústria em seus diversos setores socioeconômicos como parte do processo de hibridização entre linguagens.
Esse tipo de inovação comunicacional na indústria socioeconômica se enquadra como uma inovação radical (Rossetti, 2013) possuindo como característica o desenvolvimento e introdução de um novo produto, processo ou forma de organização da produção inovadora. Além disso, tem crescido substancialmente ao longo do tempo e se consolida como uma inovação mercadológica como incentivo ao consumo de um produto inovador e alternativo aos praticados no mercado.
A evolução da inovação tecno-comunicacional, por meio da tecnologia na era digital, passa a concretizar um papel importante quanto à sua diversidade cultural em seus modos de expressão, tendo em vista que “a comunicação assumiu seu lugar e anuncia-se como parâmetro por excelência da evolução da humanidade” (Mattelart; Mattelart, 2012, p. 189), além de possibilitar dinâmicas, experimentações de linguagens e experiências estéticas com relações múltiplas, híbridas e midiáticas na cibercultura contemporânea (Levy, 1999) por meio das características das novas mídias digitais (Manovich, 2001) o que impacta o mercado.
Análise de conteúdo da Pepita
A Pepita é o primeiro utility token com lastro na capacidade de extração de minérios a ser desenvolvido no mundo. Traz algumas características particulares de inovações híbridas, midiáticas e tecnológicas. Seus criadores divulgam algumas delas, principalmente as características quanto à sua descrição e à informação aos usuários sobre os produtos, serviços, tecnologias e soluções.
Além dos aspectos informados por seus desenvolvedores, como a inspiração da interatividade que veio por meio das relações entre estruturas e fenômenos, é preciso mencionar os aspectos híbridos que unem linguagens e experimentalismos contemporâneos por meio da utilização e reprodução da Pepita aliada às ferramentas tecnológicas digitais e à pós-modernidade caracteriza por sua comercialidade mercadológica.
A evolução da tecnologia digital proporcionou a criação de suportes midiáticos inovadores que chegam à indústria e se consolida como uma nova ferramenta de comercialização em âmbito massivo. Também colaborou para a conexão em rede entre seus usuários e comunidades, bem como com a crise do suporte, ao trazer inovação e uma nova ferramenta de comercialização para alavancar negócios, além de ser uma fonte de difícil fraude por seu alto grau de tecnologia.
A Pepita, se consolida como uma fintech experimental e alternativa que promete gerar impacto no ecossistema global, destacando-se por inovar e mesclar linguagens e experiências, assim como em seus produtos, serviços, tecnologias e soluções que, destacamos algumas a seguir.
Possui como proposta ser, uma nova opção para o mercado se baseando na confiança da tecnologia blockchain e, na segurança do ativo de maior valor do mundo, o ouro. Porém, projeta novos projetos a serem lançados com outros minérios ao longo do tempo. Pretende gerar valor para aqueles que entrarem no ecossistema, ao utilizar seu meio de pagamento, possuindo reserva de valor e, utilidades financeiras e benefícios diversos no varejo. Em suma, a Pepita propõe dar utilidade na vida real das pessoas como missão.
As utilidades do token são diversas, as pessoas poderão utilizar as Pepitas como garantia de crédito por meio do ativo com maior valor do mundo, o ouro, o que gera sua reserva de valor, podendo inclusive ser uma saída para guardar seus valores e investimentos por mais tempo, utilizar no dia-a-dia ou até realizar o resgate físico do minério de ouro enquanto for sendo extraído nas mineradoras de seu grupo por meio da troca em um banco garantidor.
Em movimentações de importação e exportação nas transações internacionais, oferece o serviço de prover um contrato inteligente por meio de sua blockchain própria, operacionalizando as transações de modo seguro nos pagamentos ou liquidações de faturas, com a vantagem de negociar 24 horas nas exchanges onde o token é listado.
As pessoas obtêm benefícios decorrentes de compras de produtos realizadas em lojas virtuais e, nas contratações de serviços no dia-a-dia, com transparência, segurança e a facilidade de conferir seu histórico de transação no extrato de sua wallet (carteira).
Seu meio de pagamento é baseado no gateway multimoedas robusto com controle, velocidade e transparência na conciliação financeira no varejo, com diferencial de não possuir taxas.
Os usuários que, deixam seus valores guardados em suas carteiras, ganham benefícios, sendo uma forma de poupar para ganhar mais a longo prazo.
Sua blockchain própria é uma solução aberta que, facilita auditorias auxiliando as instituições financeiras no combate a fraudes e à corrupção.
Os investidores que atuam no mercado de ações, possuem por meio da blockchain própria da Pepita, formas diversificadas de comprar e vender de modo mais eficaz por prazos determinados, transparentes e seguros.
Seus usuários possuem sua própria wallet (carteira) para facilitar suas transações e obtêm controle de suas operações, podendo acompanhar as novidades, indicar amigos de modo simples e prático, entre outras funcionalidades.
A quantidade de Pepitas que vai ao mercado é compatível ao plano de extração e de distribuição em uma regra que, é constituída e projetada em 20 anos, possuindo uma quantidade total de 28.800.000 (vinte e oito milhões e oitocentos mil) tokens que irão ao mercado.
A fintech possui um programa conhecido como Bug Bounty Program que, consiste em recompensar usuários e desenvolvedores para aumentar a segurança e engajar a comunidade.
Na plataforma www.pepita.global os leitores e usuários podem acompanhar as diversas nuances da Pepita, obter acesso ao app para realizar download, assim como diversas informações relevantes e importantes como seu Roadmap, Whitepaper, Timeline, time de executivos envolvidos, seu plano de distribuição, investimentos em novos projetos, os destaques e todos os detalhes da programação ao longo do seu desenvolvimento e, o comprimisso da fintech com a comunidade em suas entregas.
Destaca-se em sua expressiva produção o fato de compartilhar conteúdos e materiais diversos, o que colabora para a mistura de identidades, hibridismos e experimentalismos ao unir linguagens de modo transparente.
A Pepita, explora de modo inovador a união de ferramentas e tecnologias por meio de hibridismos que mesclam tecnologias e linguagens relacionadas ao contexto mercadológico socioeconômico global.
A inovação desenvolvida na indústria, por meio desse novo produto-serviço-tecnologia-solução, traz à tona a união de diferentes tipos de elementos inovadores que, estão atrelados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável integrado à Agenda 2030, inclusive com as propostas do Pacto Global da ONU – Organização das Nações Unidas, os quais destacaremos a seguir.
A Pepita integrada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Para compreendermos a integração da Pepita com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, é necessário realizar uma breve contextualização que está atrelada à missão da Pepita.
O Pacto Global das Nações Unidas lançado em 2000, é considerado a maior iniciativa voluntária de cidadania corporativa do mundo. A partir daí foi criado os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, com intuito de promover uma abordagem global e uma estratégia focando o alcance de metas relacionadas à promoção da dignidade humana, o combate à pobreza, fome, doenças, analfabetismo, degradação ambiental e discriminação. Porém, na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em 2015, os líderes de 193 países adotaram a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável que, contêm 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, construídos a partir dos resultados da Rio+20 que, levam em conta o legado dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, buscando obter avanços nas metas e no enfrentamento dos desafios dos novos tempos.
A Agenda 2030 possui o que é conhecido como os cinco P’s, sendo eles:
1) Paz: Promover sociedades pacificas, justas e inclusivas;
2) Parcerias: Implementar a agenda por meio de uma parceria global sólida;
3) Planeta: Proteger os recursos naturais e o clima do nosso planeta para as gerações futuras;
4) Pessoas: Erradicar a pobreza e a fome de todas as maneiras, garantir a dignidade e a igualdade;
5) Prosperidade: Garantir vidas prósperas e plenas, em harmonia com a natureza.
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são integrados e indivisíveis, porém, cada um destes objetivos possui diversos seguimentos e setores que, se subdividem em 169 metas que, não vamos destacar neste artigo para não nos desviarmos do objetivo proposto. Porém em suma, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, mesclam de forma equilibrada três dimensões, a econômica, a social e a ambiental.
Dessa forma, destacamos apenas os 17 objetivos, com intuito de lincar as ações da Pepita com os mesmos e, identificar como este projeto de utility token pode colaborar com a sociedade como um todo.
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, são:
1) Erradicação da pobreza: Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;
2) Fome zero e agricultura sustentável: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável;
3) Saúde e bem-estar: Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos em todas as idades;
4) Educação de qualidade: Garantir educação inclusiva, equitativa e de qualidade, promovendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;
5) Igualdade de gênero: Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;
6) Água potável e saneamento: Garantir disponibilidade, o manejo e a gestão sustentável da água e saneamento para todos;
7) Energia limpa e acessível: Garantir acesso à energia moderna, limpa, barata, confiável e sustentável;
8) Trabalho decente e crescimento econômico: Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno, produtivo e trabalho decente para todos;
9) Indústria, inovação e infraestrutura: Construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva, sustentável e fomentar a inovação;
10) Redução das desigualdades: Reduzir a desigualdade entre os países e dentro deles;
11) Cidades e comunidades sustentáveis: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;
12) Consumo e produção responsáveis: Assegurar padrões de consumo e produção sustentável;
13) Ação contra a mudança global do clima: Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos;
14) Vida na água: Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos;
15) Vida terrestre: Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade;
16) Paz, justiça e instituições eficazes: Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;
17) Parcerias e meios de implementação: Fortalecer os mecanismos de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.
Dessa forma, a Pepita em seu projeto de expansão tem a previsão de investir em diversos projetos e parcerias, em soluções inclusive de startups de diversos setores que, possam agregar valor e, em conjunto, somar forças e multiplicar ações, para impactar a vida e o cotidiano das pessoas em todos os setores.
A fintech pretende, utilizar uma porcentagem dos recursos financeiros para compartilhar e investir em um ambiente de expansão do ecossistema, gerar e propiciar diversos negócios, apoios e incentivos, fortalecer as relações dos stakeholders, manter o ritmo de sua política corporativa, valorizar a sustentabilidade e identificar oportunidades de negócios futuros lançando editais e chamamentos que, poderão unir diversos atores e agendes do mercado em ações de impacto disruptivo, ao longo do tempo.
Considerações finais
A Pepita como produto comunicacional de consumo mercadológico, aliada ao desenvolvimento sustentável, é uma inovação tecnológica contemporânea. Sua produção alternativa e experimental,se adequa às necessidades mercadológicas, tecnológicas e humanas em constante transformação. Por meio da comunicação entre seus elementos, há mesclas híbridas inovadoras em seus processos, causados pela evolução da tecnologia.
Sua distribuição e reprodução do conteúdo no mercado é facilitada pela tecnologia. Com o desenvolvimento dos aplicativos para dispositivos móveis, há uma significativa transformação na indústria, que se torna o novo suporte dos commodities.
A evolução da tecnologia propiciou inovações na indústria criativa como um todo, assim como, com os novos modelos de negócios que surgem neste início de século XXI e que tendem a se desenvolver nos próximos anos, ganhando cada vez mais força no mercado.
O design de produtos inovadores como a Pepita nos meios de comunicação da indústria criativa, graças a seus agentes e produtores segmentados, gera criatividade, interação mercadológica, produção de qualidade, economia e lucro do setor, em um movimento constante e crescente em seus variados setores.
Como resultado, na Tabela 1 a seguir, são detalhadas algumas características que fomentaram essa transição relacionadas à evolução tecnológica. Essas inovações de linguagem foram observadas e proporcionadas com sua criação e podem ser empregadas pela indústria nos seus mais variados segmentos de modo que haja, por meio dessa inovação, a evolução segmentada de setores diversos.
Tabela 1 – Algumas características da transição midiática na indústria
| 1 | Hibridismos, mesclas e sincretismos proporcionados pela glocalização, ao unir o global e o local e fomentar inovações na indústria. |
| 2 | O desenvolvimento da era digital e a evolução do comércio dos produtos digitais, que ganha cada vez mais força. |
| 3 | Crescente evolução e inovação em qualidade, suporte, performance, durabilidade dos equipamentos digitais, o seu barateamento e uso funcional. |
| 4 | Diversificação de plataformas, sistemas operacionais, dispositivos móveis, mídias portáteis, comunicação midiática, design arrojado e semiótica aplicada aos produtos hipermidiáticos e multidimensionais. |
| 5 | Acesso democrático à tecnologia da informação, à realidade virtual e à conectividade generalizada na rede mundial de computadores. |
| 6 | Facilidade no manuseio intuitivo dos equipamentos, envolvimento emocional, compreensão de seus controles por meio de experiências estéticas, autonomia criativa e emancipação do usuário. |
| 7 | Interação entre produtores e público por meio da internet, das redes sociais e comunidades do ecossistema, característica da cibercultura e do ciberespaço no compartilhamento e imersão do conteúdo. |
| 8 | O advento da inteligência artificial, com uma nova visão de formas inovadoras de atendimento personalizado, integração e interatividade, respectivamente. |
| 9 | O desenvolvimento de aplicativos dos mais variados formatos e funções para a facilidade da produção, com programações, controles e ferramentas de interação e integrações de linguagens apoiadas pela tecnologia e gamificação. |
| 10 | Utilização de diferentes tecnologias desenvolvidas pelos inúmeros softwares e hardwares disponíveis no mercado, com variados recursos, como os processos de controle, auditoria e transparência proporcionados pela blockchain, etc. |
Fonte: Autoria própria.
A Pepita possui um app para dispositivos móveis com tecnologia Android e iOS. O usuário tem a possibilidade não só de usufruir dos seus benefícios, mas também de interagir por meio de hibridismos tecnológicos de forma autônoma suas aplicações de consumo. Para Rossetti (2013), a inovação quando ocorre no objeto, como no caso da Pepita, é uma inovação total e uma renovação parcial: total porque é um produto-serviço inédito que não existia anteriormente, e parcial porque o suporte midiático obteve uma renovação significativa em sua linguagem. Para a autora:
Quando a inovação está no objeto, o novo pode se referir à totalidade do objeto ou apenas a uma parte do objeto. Quando a inovação é total (diz respeito à totalidade do objeto) tem-se o absolutamente novo, a novidade, aquilo que é inédito e original. A inovação parcial ocorre apenas em parte do objeto e, então, falamos em renovação, incremento, modificação, aperfeiçoamento, em que apenas um detalhe é novo. A inovação total é mais rara e se aproxima das ideias de criação e invenção. Já a inovação parcial é a mais recorrente. No campo da Comunicação, o objeto novo ou inovado pode ser um produto comunicacional, uma teoria da comunicação ou uma linguagem (Rossetti, 2013, p. 65).
Essa nova tecnologia entra de forma orgânica no sistema capitalista como um novo suporte de comercialização, colocando o consumidor não mais como indivíduo passivo, mas como ativo quanto à sua interação e integração com o produto-serviço-tecnologia-solução inovadora. Nele, passa a criar, participar e consumir não mais da forma tradicional como anteriormente, mas sim de forma inovadora. Esse suporte passa então a abrir as possibilidades de alianças de linguagens e experimentos com integrações diversas socioeconômicas. O usuário se torna emancipado por meio da experiência estética inovadora proporcionada e seus modos de interação. Na pós-modernidade, esse consumidor/criador “não se trata de um consumidor qualquer, mas de um consumidor considerado soberano em suas escolhas, em um mercado também considerado livre” (Mattelart; Mattelart, 2012, p. 154), ainda a ser explorado na sociedade glocalizada (Trivinho, 2014), com infinitas formas de identidades criativas.
Os “engenheiros de mundos” (Lévy, 1999), ao criarem aplicações tecnológicas, desenvolvem um produto da “ciberarte”. Realizam uma simulação do mundo real e virtual. Criam alternativas criativas e inovadoras ao mercado, com amplas possibilidades multiformes de explorações e construções múltiplas nos gêneros ciberculturais por parte de seus usuários e idealizadores. Fomentam uma nova dinâmica à produção e a expansão de negócios com fusão de linguagens diversas em constante evolução.
Os “engenheiros de mundos” celebram uma renovação na forma de se obter um produto-serviço-tecnologia-solução mais acessível, que propicia uma maior interação e comunicação por parte dos diversos públicos e usuários graças ao novo suporte midiático e à tecnologia digital. O usuário imersivo, cocriador, característica da cibercultura, é o centro das atenções e se configura como uma nova tendência em aplicações híbridas da “era digital”, que se propaga com novas possibilidades de comunicação, cooperação, interatividade e performance entre os atores.
A gamificação, ou jogo comunicativo entre linguagens criativas, proporcionadas pelas integrações de plataformas existentes nos dispositivos móveis, por exemplo, é um dos fatores principais desse novo fenômeno, ou seja, o ato de estarem em constante interlocução, cooperação e comunicação, traduz e resulta nos processos inovadores que emergem de múltiplas formas e interesses híbridos, tecnológicos e que, colaboram com soluções mercadológicas diversas.
A Pepita, se consolida como uma nova possibilidade de negócios, integrada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Ao longo do tempo, possui como visão alocar recursos e identificar possíveis parcerias para realização de investimentos diversos, colaborando com sua missão principal, ser uma referência e impactar na vida e no cotidiano de todos, em todos os setores socioeconômicos. Prospecta novos negócios multimilionários em todo o mundo, junto à cultura da convergência (Jenkins, 2009), com integrações tecnológicas e às características da cibercultura contemporânea (Lévy, 1999; Lemos, 2003) na “era digital”, com foco no homem imersivo da híbrida pós-modernidade (Hall, 2015) ao propiciar outras experiências inovadoras.
Para nós, como CEO e Fundador da Matriz Inovadora[1], empresa Signatária[2] do Pacto Global da ONU – Organização das Nações Unidas, Certificada para Acelerar e Territorializar os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável pelo PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, é uma honra fazer parte do time de fundadores e do conselho consultivo da Pepita[3] e, temos certeza que este projeto com o tempo, gerará impactos significativos e obterá grande sucesso global.
O Autor: Professor Mestre Rodrigo Trasferetti
Mestre em Comunicação, Mídias e Inovação
CEO Founder da Matriz Inovadora
CLO Co-Founder da Pepita
REFERÊNCIAS
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